Introdução
Com certeza você vai se lembrar de algum ou vários momentos da sua vida em que ouviu a célebre frase “Era uma vez...”. Talvez tenha se lembrado de alguma música. O fato é que a narração encanta todos os seres humanos há séculos, ela absorve a atenção, desperta o interesse e a curiosidade e liberta a imaginação.
No seu dia a dia, enquanto se comunica com seus amigos e familiares, você conta e ouve “histórias” e mais “histórias”; se prestar atenção comprovará isso.
A tipologia narrativa é muito poderosa, é como se você, ao pegar o lápis, a caneta ou o computador, brincasse de ser “Deus”; você adquire a capacidade infinita de criar mundos, dar e tirar vida, construir personagens fracos ou fortes, riquezas infindáveis, romances ardentes, narrativas inspiradoras, enfim, você pode dar asas a sua imaginação, ousar e, simplesmente, criar.
Apesar de estar presente principalmente em textos ficcionais, também é comum mobilizarmos sequências narrativas em artigos de opinião, entrevistas, relatórios, reportagens e notícias. São muitos os gêneros textuais que precisam contar uma história para criar os sentidos esperados e cumprir os seus objetivos comunicativos.
Além disso, nesta unidade abordaremos outra tipologia muito importante na estruturação de gêneros textuais: a expositiva. Também tratamos de questões importantes a respeito das produções textuais: a importância de escrever com finalidade, sabendo que tipo de texto produziremos e para quem.
Vamos conhecer melhor a tipologia narrativa e a expositiva e sua presença em textos literários e não literários, caro(a) aluno(a)?
Bons estudos.
Tipologia Narrativa
Provavelmente você já usou sequências narrativas hoje! Isso porque é natural que o ser humano conte muitas histórias em um só dia. Ao contar como você passou a noite, você já está, de certa maneira, contando uma história (MARCUSCHI, 2010).
Em relação à presença da tipologia narrativa em gêneros textuais, é preciso diferenciar quando a presença da história é o fio condutor do gênero e sua razão de existir, ou seja, o objetivo comunicativo que esse gênero textual pretende alcançar, e quando ele é apenas uma tipologia secundária. Acompanhe o quadro a seguir.
Quadro 3.1 - Gêneros textuais e a tipologia narrativa
Fonte: Elaborado pela autora.
A primeira coluna faz referência aos gêneros textuais que têm como objetivo comunicativo principal contar uma história. Cada gênero tem formas próprias de estruturar a narração, mas todos têm esse princípio em comum.
Por sua vez, a segunda coluna diz respeito a gêneros que não têm como principal objetivo contar histórias, mas podem trazer, em seu interior, uma pequena narrativa. Por exemplo, no meio de uma entrevista o entrevistado pode contar uma história da sua infância; em um artigo de opinião o autor pode ilustrar um argumento com uma pequena passagem narrativa.
De maneira geral, podemos apontar que não existe uma fórmula mágica ou um modelo pronto e acabado para narrar bem; o que temos são elementos (sem os quais é impossível fazer uma boa narração) e a estrutura, representada pela paragrafação do texto (o esqueleto do texto).
No esquema a seguir existe um caminho seguro (não tem erro!), mas é só para começar; conforme avança na leitura, você vai adquirir meios e caminhos próprios que, certamente, terão seu toque pessoal para redigir bons textos.
Algumas perguntas-chave podem ajudar a planejar o texto com predomínio da tipologia narrativa:
- O QUE eu vou contar?
- ONDE vai acontecer?
- QUEM vai participar?
- POR QUE estou contando esta história?
- COMO se desenvolvem os fatos?
- QUAL é a solução?
- POR ISSO a consequência foi?
Cada pergunta corresponde a um elemento narrativo (CEREJA; GUIMARÃES, 2014):
- O QUÊ? → TRAMA
- ONDE? → ESPAÇO (deve ser caracterizado por meio da DESCRIÇÃO)
- QUEM? → PERSONAGENS (devem ser caracterizados por meio da DESCRIÇÃO)
- POR QUÊ? → CONFLITO INICIAL
- COMO? → DESENROLAR DOS FATOS
- QUAL? → CLÍMAX
- POR ISSO? → DESFECHO/CONSEQUÊNCIAS DO CLÍMAX

Fonte: Elaborada pela autora.
É importante que você tenha o cuidado de fechar todos os conflitos que foram abertos ao longo do texto!
Foco Narrativo
O foco narrativo é a visão de mundo do narrador. É o lugar para onde ele olha.
A história sempre é contada por um NARRADOR, que também é um personagem criado pelo autor (aquele que segura a caneta) para narrar os fatos. Pode ser dividido em: 1ª pessoa do discurso (eu/nós) e 3ª pessoa do discurso (ele, ela, eles, elas). Em 1ª pessoa o narrador é o personagem, os verbos serão conjugados na 1ª pessoa e o narrador participa da trama, é um de seus personagens. Por sua vez, quando em 3ª pessoa do discurso (ele, ela, eles, elas), o narrador encontra-se como observador ou onisciente. No primeiro caso os verbos serão conjugados na 3ª pessoa e o narrador não participa da história enquanto personagem, limita-se a contar o que vê e/ou ouve.
Até agora, caro(a) aluno(a), vimos quais elementos estruturam e compõem uma narrativa. Vamos, neste momento, ler alguns exemplos de gêneros textuais que utilizam a tipologia narrativa na sua constituição?
Gênero Textual Conto (exemplo 1)
O conto a seguir é da autora brasileira Marina Colasanti, considerada uma das maiores escritoras de literatura infantil e juvenil. O texto faz parte do gênero textual conto, que também é um gênero literário. Observe na leitura os seguintes pontos:
- a presença do narrador – está em primeira ou terceira pessoa?
- a construção das personagens.
- o espaço, o tempo, o enredo.
- como a história é contada? Onde ela acontece?
- como começa a história? O que traz a complicação? Como é o desfecho?
Quadro 3.2 - A moça Tecelã
Fonte: Colasanti (2008).
O conto que acabamos de ler é uma releitura moderna dos contos de fadas. Ou seja, o objetivo comunicativo desse texto é despertar emoções, ativar conexões, fazer com que você pense, reflita, perceba o mundo de outra forma. É um texto literário e, portanto, sua função será literária: o texto que existe para nos fazer mais humanos, nos trazer mais próximo da nossa essência.
Em um conto, uma narrativa é desenvolvida. Ela sempre terá poucos personagens e terá um conflito resolvido em poucas páginas, diferente de outros gêneros textuais que também são literários e têm o objetivo de contar histórias, como o romance, a novela e a crônica literária. Não traremos outros exemplos, pois a leitura do conto de Colasanti já ilustra a forma como os elementos da narrativa ficam estruturados em um gênero textual que usa a tipologia narrativa. Entretanto, caro(a) aluno(a), fica o convite para que você procure conhecer mais a obra de Marina Colasanti e de outros autores importantes no nosso país.
Agora vamos ver um exemplo da tipologia narrativa em um texto não literário. Ou seja, quando a narrativa não é exatamente o objetivo comunicativo do gênero, mas é mobilizada para construir sentidos.
Tipologia Expositiva
Na entrevista transcrita no exemplo 2 temos um título e um subtítulo. Eles anunciam aos leitores quais serão os assuntos abordados na entrevista. O subtítulo é “Filha de italianos nascida na Eritreia e uma das mais importantes e premiadas escritoras brasileiras, ela comemora o aniversário com uma série de livros”. Perceba que esse período mobiliza a tipologia expositiva. Isso porque temos, em um primeiro plano da explanação de um assunto, uma apresentação. O mais importante aqui não é argumentar, descrever, narrar nem convencer. É apenas expor, mostrar, explicitar, informar. Em suma, a tipologia expositiva sempre terá, em primeiro plano, a informação e a explicação (MARCUSCHI, 2010).
Esse material que você está lendo mobiliza principalmente essa tipologia: estão sendo passadas explicações a respeito de leitura e produção de texto. Ou seja, você, como leitor(a), está em contato com informações e explicações. Claro que esse livro mobiliza outras tipologias, mas a que predomina é a expositiva (COSTA-VAL, 2006).
Há uma série de gêneros que são eminentemente expositivos. Podemos citar: verbetes de dicionário, verbetes de enciclopédia, textos didáticos, artigos científicos, reportagens de divulgação científica, teses, dissertações, monografias, trabalhos acadêmicos em geral, além de gêneros orais, como palestras, seminários, conferências, aulas expositivas.
Gênero textual Artigo Científico (exemplo 3)
Caro(a) aluno(a), vimos, na unidade anterior, que um artigo científico pode mobilizar a tipologia descritiva técnica. Agora vamos destacar a presença da tipologia expositiva. Leia o trecho do artigo científico a seguir.
Quadro 3.4 - Trecho do artigo científico
Fonte: Pereira (2017, on-line).
Perceba que, apesar da presença das tipologias descritiva e argumentativa, o texto é predominantemente expositivo: explica detalhes sobre um assunto específico, no caso, a relevância e a produção de artigos científicos.
E a escrita, como fica?
Caro(a) aluno(a), até agora vimos como algumas tipologias estruturam os gêneros textuais. Apesar de ainda não termos abordado a tipologia argumentativa, é importante já abordarmos um assunto fundamental: a escrita de textos.
O ideal é que as produções de textos fujam das armadilhas da artificialidade: nós escrevemos sempre com uma intenção e para alguém. Isso vale para as produções escolares também: o momento de escrita precisa fazer sentido para que o aluno realmente escreva um texto em que mobilize seus conhecimentos linguísticos. Para tanto, professores e educadores precisam estar atentos às condições necessárias para a produção de textos.
Segundo Barbeiro e Pereira (2007, p. 12), “o professor tem o poder de desencadear as diversas situações em que se recorre à escrita”. Porém, para isso, precisa sempre observar todos os elementos que constituem o ato de escrita. Fora da escola, escrevemos sempre em formato de gêneros, que possuem uma função social e histórica determinada. Dentro do possível, isso deve ser sempre observado. No quadro a seguir, apresentamos algumas perguntas que o professor deve fazer para si mesmo antes de aplicar propostas de produção textual. São perguntas que não valem apenas para professores, mas para qualquer pessoa antes do momento de uma produção escrita.
Quadro 3.5 - Perguntas que encaminham produções textuais
Fonte: Adaptado de Barbeiro e Pereira (2007).
Aprofundando ainda mais as perguntas elencadas no quadro anterior, podemos pontuar, pela perspectiva bakhtiniana (BAKHTIN, 1992; 2003), alguns elementos que auxiliam na construção de um contexto para a produção textual. O primeiro deles é finalidade: um texto precisa ter um objetivo claro e delimitado. Não podemos pedir produções textuais sem ter uma clareza do que queremos a partir do desenvolvimento da atividade prática de escrita. Oralmente, o professor precisa deixar claro para os alunos qual a finalidade da atividade. Somente se a atividade fizer sentido para a realidade social, histórica e ideológica dos alunos que o aprendizado de escrita terá condições de se concretizar. Sem um objetivo, uma produção textual corre o risco de não ter sentido e parecer uma simples perda de tempo.
O segundo elemento importante é a delimitação de um interlocutor, pois todo texto é escrito para um alguém, para o outro (BAKHTIN, 1992). Claro, na escola, o grande interlocutor de todos os textos é o professor, mas os alunos precisam ter a noção de que os textos circulam em sociedade e possuem um alcance maior. Em seguida, é preciso pensar no gênero textual, pois a escrita de textos é efetivada por meio dos gêneros. O aluno precisa ler e conhecer vários exemplos de textos escritos no gênero escolhido pelo professor. Uma vez escolhido o gênero, é necessário definir o suporte em que ele irá circular (papel, virtual, cartaz etc.). Finalmente, o professor pode definir qual será a circulação social efetiva do texto produzido em sala de aula.
FIQUE por dentro
Nome do filme: Central do Brasil
Gênero: Drama
Ano: 1998
Um dos principais filmes da história do cinema nacional. Na perspectiva da nossa disciplina ele é recomendado, pois um dos motes da narrativa é o ofício de escrever cartas para as pessoas que não tiverem acesso à alfabetização e ao letramento. É uma pujante história sobre o uso da língua, alteridade e emoção.

Reflita
Gênero
O gênero é uma escolha que leva consigo uma série de consequências formais e funcionais. A própria seleção da linguagem segue a decisão do gênero e seu funcionamento discursivo no contexto pretendido. Na realidade, se observamos como agimos nas nossas decisões na vida diárias, dá-se o seguinte: primeiramente, tenho uma atividade a ser desenvolvida e para a qual cabe um discurso característico. Esse discurso inicia com a escolha de um gênero que por sua vez condiciona uma esquematização textual.
Fonte: Marcuschi (2008, p. 85).

O texto injuntivo sempre utilizará muito o modo imperativo. O modo imperativo é o modo verbal que tem uma função muito marcada: ele se dirige diretamente ao interlocutor e expressa ordens, pedidos, sugestões, desejos, convites, orientações, alertas, avisos.
A tipologia injuntiva é muito centrada no receptor; ou seja ela precisa ser pensada justamente para atingir quem vai ler ou ouvir a mensagem, pois espera-se que ele cumpra a ordem, recomendação, pedido que está explícito no texto.
Há alguns gêneros textuais que são essencialmente injuntivos como receitas, manual de manuseio, bulas de remédio. Publicidades, propagandas, comerciais também são gêneros textuais que utilizam muito essa tipologia para convencer consumidores a adquirir seus produtos e serviços.
Um exemplo prático para reconhecer a tipologia injuntiva é reconhecer uma sequência de comandos e instruções.
Indicação de leitura
Nome do livro: O texto sem mistério - Leitura e escrita na universidade
Editora: Ática
Autor: Norma Goldstein, Maria Silvia Louzada e Regina Ivamoto
ISBN: 8508126840
Ano: 2005
Leitura obrigatória para quem tem interesse em aprofundar e aplicar os conhecimentos partilhados nesta unidade. As autoras, competentes professoras e pesquisadoras, criaram um material basilar que analisa aspectos da escrita e leitura pertinentes ao que se espera de um acadêmico. A obra abarca desde conceitos basilares, como linguagem, coesão e coerência, até análise de gêneros textuais que fazem parte da vida diária do estudante, como notícia, reportagem, artigo de opinião, resenha, relatório de pesquisa, projeto de pesquisa científica e trabalho de conclusão de curso. A obra também apresenta várias sugestões de atividades de autoestudo.

Caro(a) aluno(a), chegamos ao fim da unidade que tratou da tipologia narrativa e expositiva. Espero que a leitura tenha provocado o interesse e o prazer de conhecer melhor textos que utilizem essas tipologias, até porque elas são muito presentes no nosso cotidiano.
Narramos e explicamos o tempo todo. O seu uso correto, seja em sua forma escrita ou oral, é de fundamental importância. Operacionalizar isso foi o objetivo da disciplina: temos que perceber os efeitos de sentido que são produzidos nos textos que lemos e, também, nos textos que escrevemos.
Além disso, iniciamos uma discussão importante: o contexto de produção da escrita. Ninguém escreve do nada, para ninguém. Sempre escrevemos diante de um contexto, apoderando-nos de um gênero textual, com um objetivo comunicativo. Se é assim na nossa vida, é importante que momentos de escrita na escola e na universidade sejam também assim.
Espero que você se sinta motivado a ler mais, conhecer mais e, também, a treinar produção de texto, identificando as tipologias que você mobiliza. Bons estudos!
Atividade
Levando em conta os conceitos de gêneros e tipologias textuais, leia com atenção o texto a seguir:
Bird Box: Sandra Bullock em atuação soberba em pós-apocalíptico poderoso
Por Rafaela Gomes
Nota: 4
As particularidades combinadas dos cinco sentidos do corpo humano são o que fazem com que a nossa percepção do mundo ao redor seja completa. Não é difícil concordar que a ausência de uma delas promove lacunas na nossa compreensão sobre tudo, mas dimensionar isso na prática é uma experiência totalmente diferente do que simplesmente ter a empatia sobre o assunto. Abordando a complexidade de uma vida com certas limitações, Bird Box acaba sendo muito mais que um filme pós-apocalíptico. E embora, erroneamente, seja comparado com Um Lugar Silencioso, sua essência caminha para uma vertente mais distinta. Muito mais do que enfrentar os desafios do desconhecido em situações adversas, o longa faz uma sensível e profunda reflexão sobre o que nós nos acostumamos a chamar de deficiências.
E talvez o erro seja justamente analisar Bird Box como uma extensão barata de um estrondoso sucesso independente nos cinemas. A nova produção da Netflix é sim capaz de promover uma tensão palpável, mas também articula uma narrativa que faz uso da nossa própria imaginação, sem mostrar as “criaturas” donas do pavor e do medo, apresentando apenas sua sombra diante do público. E por fazer jogos mentais com um medo que nasce e mata a partir dos receptores sensoriais, a gigante do streaming também promove uma experiência sinestésica na audiência. Naturalmente, somos tragados por um contexto tortuoso de um mal que não tem face, mas gera consequências fatais. Talvez isso seja um clichê do gênero, mas aqui, ele funciona por uma ótica um pouco mais ampla (olha o trocadilho!).
Em Bird Box, uma onda de suicídios é desencadeada a partir de uma manifestação “alienígena”, que cega a lucidez das pessoas, levando-as a cometer atrocidades a si mesmas a partir de estímulos da própria consciência. Basicamente, é como se traumas ou memórias dolorosas do passado chamassem ao pé do ouvido, provocando uma drástica e explosiva insanidade mental. Dentro dessa premissa, Sandra Bullock divide parte do seu tempo cercada por sobreviventes enclausurados em uma quase mini sociedade e rodeada pelas claras águas de um rio sem fim. Com uma narrativa que se desenvolve com sua cronologia entrelaçada, início e meio se misturam, desenhando um roteiro que mais diz respeito à sobrevivência humana do que a um mal aterrorizante em si.
Fonte: GOMES, R. Crítica | Bird Box: Sandra Bullock em atuação soberba em pós-apocalíptico poderoso. Cinepop, 16 dez. 2018. Disponível em: <https://bit.ly/2JAQ51Y>. Acesso em: 4 jul. 2019.
Assinale a alternativa que apresenta corretamente o gênero textual e as tipologias predominantes do texto:
Gênero discursivo: notícia. Tipologias predominantes: descritiva, expositiva e narrativa.
Incorreta: A alternativa não está correta. O texto apresenta uma crítica de um filme. Para tanto descreve o filme, usa argumentos para comprovar seu ponto de vista e expõe informações. Dessa forma, estamos diante do gênero resenha, que tem como função comunicativa expor uma opinião crítica sobre uma obra, e há o predomínio das tipologias argumentativa, descritiva e expositiva.
Gênero discursivo: resenha. Tipologias predominantes: argumentativa, descritiva e expositiva.
Correta: O texto apresenta uma crítica de um filme. Para tanto, descreve o filme, usa argumentos para comprovar seu ponto de vista e expõe informações. Dessa forma, estamos diante do gênero resenha, que tem como função comunicativa expor uma opinião crítica sobre uma obra e há o predomínio das tipologias argumentativa, descritiva e expositiva.
Gênero discursivo: relato. Tipologias predominantes: argumentativa, injuntiva e narrativa.
Incorreta: A alternativa não está correta. O texto apresenta uma crítica de um filme. Para tanto descreve o filme, usa argumentos para comprovar seu ponto de vista e expõe informações. Dessa forma, estamos diante do gênero resenha, que tem como função comunicativa expor uma opinião crítica sobre uma obra, e há o predomínio das tipologias argumentativa, descritiva e expositiva.
Gênero discursivo: Artigo de opinião. Tipologias predominantes: argumentativa, expositiva e descritiva.
Incorreta: A alternativa não está correta. O texto apresenta uma crítica de um filme. Para tanto descreve o filme, usa argumentos para comprovar seu ponto de vista e expõe informações. Dessa forma, estamos diante do gênero resenha, que tem como função comunicativa expor uma opinião crítica sobre uma obra, e há o predomínio das tipologias argumentativa, descritiva e expositiva.
Gênero discursivo: resumo. Tipologias predominantes: injuntiva, narrativa e descritiva.
Incorreta: A alternativa não está correta. O texto apresenta uma crítica de um filme. Para tanto descreve o filme, usa argumentos para comprovar seu ponto de vista e expõe informações. Dessa forma, estamos diante do gênero resenha, que tem como função comunicativa expor uma opinião crítica sobre uma obra, e há o predomínio das tipologias argumentativa, descritiva e expositiva
Atividade
Um texto de qualquer gênero textual constrói os sentidos a partir de um tripé básico: o produtor do texto, o texto e o leitor. Levando em conta esse tripé, leia o poema de Paulo Leminski a seguir:
Não discuto
não discuto
com o destino
o que pintar
eu assino
Depois de relacionar o poema ao quadro analise as assertivas:
I- O produtor do texto é o escritor brasileiro Paulo Leminski. Seu estilo de escrita está marcado no texto e há pistas espalhadas que encaminham sentidos, como a forma dos versos e a escolha de palavras.
II- Apresenta a predominância de dois tipos textuais: narrativo e argumentativo. Parte de uma tipologia narrativa, já que há uma história presente no texto e tem também partes argumentativas.
III- O leitor tem total liberdade de interpretação. Por exemplo, a leitura do poema pode ser interpretada como uma crítica à exploração desordenada do meio ambiente.
Assinale a alternativa correta:
Somente a I
Correta: é preciso relacionar o poema com os agentes de construção de sentidos do texto e assim identificar: a autoria do poeta Paulo Leminski, a forma do texto, que é um poema, e o papel do leitor na sua interpretação. Uma vez feitas essas relações, constatamos que a única alternativa verdadeira é a I, pois as outras não estão corretas.
Somente a II
Incorreta: A II é falsa, pois não é perceptível a presença de tipologia narrativa ou argumentativa.
Somente a III
Incorreta: A III é falsa, pois o leitor precisa interpretar por meio do contexto e do que está expresso no texto, e no poema não há nenhuma pista de que se trata de um poema sobre meio ambiente.
Apenas I e II
Incorreta: A II é falsa, pois não é perceptível a presença de tipologia narrativa ou argumentativa.
Apenas II e III
Incorreta: A II é falsa, pois não é perceptível a presença de tipologia narrativa ou argumentativa. A III é falsa, pois o leitor precisa interpretar por meio do contexto e do que está expresso no texto, e no poema não há nenhuma pista de que se trata de um poema sobre meio ambiente.
Atividade
Tancredo é aluno de ensino médio e precisa escrever uma redação de vestibular sobre respeito no trânsito. No seu texto, depois de introduzir o tema e apontar a importância de motoristas terem responsabilidade, ele contou uma pequena história sobre um motorista alcoolizado para ilustrar melhor seus argumentos.
Em relação à experiência de Tancredo, analise as assertivas a seguir.
I – Tancredo utilizou o gênero redação de vestibular e, em sua constituição, duas tipologias: a narração e a descrição.
II – Redações de vestibular cumprem funções sociais e comunicativas e, portanto, devem ser consideradas gêneros textuais.
III – Uma redação é um gênero com uma forma fixa e imutável, portanto, não se pode usar narrativas. Há chances de Tancredo zerar a nota de sua redação.
Assinale a alternativa que apresenta as assertivas corretas.
Todas as assertivas são verdadeiras.
Incorreta: Alternativa incorreta. A assertiva III é falsa, já que há possibilidade de usar narração e outras tipologias em uma narração.
Apenas I está correta.
Incorreta: Alternativa incorreta, pois a II também é verdadeira.
Apenas I e II estão corretas.
Correta. A I é verdadeira, já que um texto pode mobilizar mais de uma tipologia textual em sua constituição.
Apenas II e III estão corretas.
Incorreta, pois a III é uma alternativa falsa, e I e II são verdadeiras.
Apenas III está correta.
Incorreta, pois a III é uma alternativa falsa, e I e II são verdadeiras.